As Cinco Dimensões da S.E.R.

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sexta-feira, 31 de maio de 2013

JESUS E O AMOR

Assim como eu vos amei, que vos ameis uns aos outros” (João 13:34)

       Jesus, nosso Guia e Mestre, viveu entre nós para nos ensinar a arte do Amor. Não o fez com pregações filosóficas e discursos estéreis, mas por meio de seus exemplos.
         Elucidou para nós que, sem amor, nada seríamos, nada poderíamos e nada faríamos em prol de nosso crescimento e do nosso próximo.
    Ele deixou em nós essa semente do amor para que fizéssemos brotar, florescer e frutificar, transformando-se na árvore da vida. Não o amor no sentido vulgar do termo, como sinônimo de apego e afeição, mas o amor verdadeiro e sublime que amaina as tempestades, transforma os espinhos, antepõe-se às adversidades e permanece sereno, confiante, seguro e indestrutível dentro de nós.
        Sabendo que este sentimento é de natureza divina, Jesus nos ensinou os valores da nobreza de caráter, da confiança, da fé, da renúncia, da benevolência, da paciência, da compreensão, da tolerância, da indulgência, da caridade e do perdão, para que pudéssemos exercitar essas virtudes na senda do progresso, a cada passo, sem desperdiçar as oportunidades que nos são oferecidas.
        Esse amor é como um sol ardente dentro de nós, fundindo em si todas as aspirações do bem.
       Em sua pregação do “amai-vos uns aos outros como vos amei”, quis o Mestre que todos se unissem em um só amor, não apenas pelos laço carnais mas, também, pelos liames da alma, para que a afeição mútua se transmitisse de geração em geração, de uma para outra encarnação.
       E como poderemos amar como Jesus nos amou?
    Renovando nosso espírito no Criador, compreendendo nossos semelhantes, auxiliando em silêncio, perdoando nossos desafetos, temperando a bondade com a energia e a fraternidade com a justiça. Quem ama compreende e quem compreende contribui para um mundo melhor.
      A mensagem do Cristo está entre nós há mais de dois milênios. Cabe-nos atentar para ela se desejamos nossa própria evolução para nos tornarmos espíritos celestes, colaboradores de Jesus.


sábado, 4 de maio de 2013

JESUS E A MULHER


...Era uma época em que a mulher era considerada um objeto pertencente, primeiramente, ao pai, depois ao marido; em que sua palavra não tinha valor algum perante os juízes, em que não se sentava à mesa durante as refeições, em que lhe era cobrada extrema fidelidade ao marido, mesmo sofrendo com a sua infidelidade, pois aos homens tudo era permitido...
Numa sociedade como aquela, Jesus revoluciona o tratamento oferecido pelos homens às mulheres curando-os, indistintamente, e integrando socialmente aqueles que haviam sido excluídos.
...Com a mulher samaritana, pertencente a um povo adversário, demonstra a vitória do Evangelho sobre os preconceitos socioculturais...
...com a adúltera, levada a julgamento pelas leis e tradições mosaicas, quebra convenções e promove um apelo às consciências daqueles que acreditavam no seu direito de fazer justiça...
...com a viúva de Naim, que também acreditava ter perdido seu filho para a morte, o que a levaria para a mais completa solidão, devolve-lhe a vida, fazendo renascer a paz e a esperança...
...com a hemorroíssa, rejeitada e excluída durante tanto tempo prova, mais uma vez, que sabe de todas as coisas e exalta a fé que cura...
...com a mulher Cananéia, que pedia pela filha “atormentada”, comprova o valor da humildade, pela forma com que ela insistia, se colocando aos seus pés...
...com Marta e Maria, suas amigas e discípulas, cada uma a seu modo, a quem soube amar e respeitar...
...com a prostituta de Magdala, a quem acolheu com amor e bondade, aquela que se fez portadora da grande notícia: “Vai e dize aos meus irmãos que subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.”
Enfim, o preconceito para com as mulheres foi esmagado pelo brado do Amor Divino, pelo Verbo poderoso de Deus. Libertador da mulher, Jesus não fez seleção de sexo em seus trabalhos missionários. Reabilitou o segmento feminino para o cumprimento de seus deveres cristãos. Acercou-se das mulheres que, mesmo sem que ele falasse, pressentiam, naquela eminente figura, o Messias prometido. A intuição lhes dizia, no fundo da alma, que elas estavam diante do Filho de Deus.