As Cinco Dimensões da S.E.R.

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terça-feira, 31 de março de 2015

Aceitação ou Resignação, Eis a Questão

       Muitos de nós, equivocadamente, confundimos a ação de aceitar com a de resignar-se nas mais diversas situações da vida física, como se estas duas palavras fossem sinônimos. E, talvez, seja realmente muito difícil para muitos de nós fazermos esta distinção pelo fato de que, para determinados acontecimentos, não existe solução. Citaremos a morte (desencarne) como exemplo; afinal, como mudar um fato como este?
      Realmente, não existe solução imediata para a morte, bem como não temos o poder de ressuscitar as pessoas; porém, a morte não significa o fim. Aceitar que alguém se foi não é, necessariamente, resignar-se pois, se temos a convicção de que a vida continua após o desencarne, em um constante processo evolutivo, isso faz toda a diferença.
      A resignação faz ressalvas; você aceita discordando. A aceitação, não. E não se fala aqui em aceitar “derrotas” passivamente, sem contestação. Quando aceitamos, de fato, uma “derrota”, não podemos ficar procurando subterfúgios para justificá-la; o que devemos fazer é procurar compreende-la e, a partir daí, fortalecer nossos pontos fracos. Assim como, também não há “vitórias”; na verdade, o que existe são experiências e lições. São situações que nos fazem chorar, outras nos fazem rir, mas o que realmente fica é o aprendizado. Se por um lado fortalecemos nossos pontos fracos, por outro, a vigilância deve ser dobrada, pois derrotas e vitórias caminham lado a lado.
       A resignação, em muitos casos, significa a manutenção do “status quo” (estado das coisas). Neste sentido, significa manter, por exemplo, as chagas da sociedade, uma vez que a corrupção é entendida como algo “inerente” aos políticos do nosso país ou que a violência é característica dos grandes centros urbanos; ou seja, para os resignados, as coisas são do jeito que são. Não é assim, definitivamente.
    Todos nós temos o poder da transformação; em primeiro lugar, das nossas próprias vidas e, por consequência, da sociedade.
      “As pessoas esperam que se faça tudo por elas, mas não percebem que elas têm o poder. Você quer um milagre? Seja um milagre.”

terça-feira, 3 de março de 2015

Bondade


Toda bondade mais simples,
Sincera, nobre, leal,
Ajuda na construção
Do Reino Celestial           (Meimei)

Quanta gente espera construir o Reino de Deus acendendo fogueiras de entusiasmo na praça pública e esquecendo, no frio da indiferença, aqueles que o Céu lhes confiou!
Entre as paredes do lar, Deus situou a primeira escola. Se não sabemos exercer a bondade e a tolerância com aqueles que Ele juntou pelos laços consanguíneos, como ensinaremos o caminho do bem-estar para os outros?
Sem a bondade em nós, não poderemos sentir a bondade de Deus ou entender a de nossos semelhantes.
“Venha a nós o Vosso reino...” assim rogou Jesus ao Pai Celestial, sabendo que só o Plano de Deus pode conceder-nos a verdadeira felicidade. Mas o Mestre não se limitou a pedir; Ele exemplificou e se esforçou para que esse Reino encontrasse, em nós, as bases necessárias para sua edificação.
Espalhou, com suas mãos, as bênçãos da bondade para que os homens se fizessem melhores. O auxílio celeste reclama nosso esforço!
Procura, pois, revestir tuas manifestações perante aqueles que te rodeiam com os recursos da simpatia, que ajuda e compreende; e da bondade, que concede e perdoa ampliando a misericórdia no mundo e fortalecendo a fraternidade entre todas as criaturas.
Envolve em tua generosidade as almas infelizes e desajustadas em teu caminho e descobrirás imprevistas nuances de amor.
Nunca desprezes a simpatia e a bondade ante as lutas alheias, pois a simpatia e a bondade dos outros abençoar-te-ão por toda a vida!