As Cinco Dimensões da S.E.R.

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sábado, 3 de janeiro de 2015

Repouso: Lei Divina

      Eis que iniciamos um Novo Ano com planos e expectativas das mais variadas naturezas. Mas, de um modo geral, iniciamos essa nova etapa da vida em férias, pois os meses iniciais de um ano são os preferidos para repousarmos e nos prepararmos para os embates que nos aguardam.
      Qual seria, então, o limite do trabalho? E o do descanso? Haveria alguma orientação divina a respeito?
      Ao entregar Suas Leis a Moisés, Deus instituiu, no 3º mandamento: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus”. 
     Vemos, assim, que a prescrição divina recomenda, como limite do trabalho, seis dias de atividade e um dedicado a Deus.
      Para os judeus, o sábado era tão sagrado que nada se podia fazer, nem mesmo enterrar os mortos. E foi em um sábado que Jesus curou a mão ressequida de um homem, escandalizando a todos.  Ele, então, ensinou o sentido da orientação divina: “O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado”. Ou seja, todo homem que trabalha tem direito a um dia de refazimento, que não obrigatoriamente o sábado.
     A evolução moral da humanidade e a criação de leis trabalhistas fez uma espécie de equivalência: em uma semana, um dia de repouso e em um ano, um período contínuo de repouso, de alguns dias ou um mês. Muitos, entretanto, se entregam ao trabalho intensivamente, sem observar o descanso, desgastando prematuramente suas energias vitais e, não raro, encurtando a vida.
     Outros, utilizam-se do período para prazeres excessivos e não recomendáveis que não lhe proporcionam o devido repouso.
   E a grande maioria esquece-se que esse descanso não é apenas para refazer as energias vitais mas, principalmente, para se dedicar a Deus, seja pela prece, meditação ou pelo trabalho em favor do próximo.