As Cinco Dimensões da SER

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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Reuniões Públicas em Junho


A Paciência

     Vivemos hoje dias de insegurança e angústias devido a vários fatores que envolvem nosso planeta.
    Para nós, espíritas que acreditamos que nada é por acaso e que colhemos o que plantamos a solução é a busca da melhora moral e espiritual a cada dia.
    Se as dificuldades batem à nossa porta, devemos usar os recursos da fé e procurar colocar em prática o exercício das virtudes necessárias ao homem de bem, de modo a alcançarmos um mundo melhor, tanto para nós, quanto para a coletividade que nos rodeia.
    Devido à falta de conhecimento, muitas vezes somos surpreendidos confundindo fatos e palavras que nos parecem sinônimas uma das outras. É o que normalmente ocorre com Paciência e Tolerância. Confundi-las é muito comum. Tolerar, suportar e aturar são situações acompanhadas de revolta, inconformidade e infelicidade inexistindo, assim, amor e compreensão.
   A Paciência, porém, reveste-se das características que faltam à Tolerância e nos fortalece, promovendo em nós a calma e nos ensinando a perdoar, esquecer a ofensa e esperar para alcançarmos a paz.
   “Bem-aventurados os misericordiosos” ensinou Jesus. Paciência é a misericórdia em ação. É uma das expressões da bondade que possuímos, que nasce do fundo do coração, espontânea, silenciosa e humildemente, para que melhor convivamos com os que encontramos na jornada terrena.
   Lembremo-nos do Divino Mestre que, diante da traição e injúrias, foi paciente, munindo-se dessa virtude para suportar as dores e alcançar Sua própria paz interior. Longe de nos compararmos a Ele, podemos nos basear em seu exemplo, superando as ofensas e praticando o verdadeiro perdão.
 

 Editorial de nosso Boletim Mensal de Junho. Acesse-o, clicando em Páginas (ao lado)

sexta-feira, 1 de maio de 2015

OTIMISMO – PRINCÍPIO DE BEM VIVER

     Diante de uma dificuldade ou problema, cada um de nós tem reações próprias. Normalmente, procuramos solução dentro dos sentimentos que cultivamos em nós mesmos. São obstáculos: ansiedade, angústia, desespero, depressão; e soluções: esperança, fé, paciência, serenidade.
     A nossa visão, então, será a diferença entre aumentar ou diminuir a nossa contrariedade ou problema; ou seja, nosso sofrimento. O fator que faz essa diferença, chama-se OTIMISMO!
   Assim como a fé raciocinada, o otimismo deve ser bem compreendido, para não se tornar ilusório e inconsistente!
    Quando Jesus nos mostra o caminho a seguir, não nos impede de fazer outras escolhas –“E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra” (Ap 22:12). Mas sabe-se que, por mais equivocadas estas escolhas tenham sido, um dia haveremos de retornar ao Seu lado, no caminho que nos é destinado! Quer otimismo maior?
    O Espiritismo, que é o Cristianismo redivivo, traz as revelações geradoras da esperança e, por consequência, do otimismo; a certeza da continuidade da vida após a morte física e a grande oportunidade: a reencarnação.
    Quando entendemos que todos somos iguais perante a Lei Divina, na responsabilidade e na consequência de nossos atos “Pedi e vos será dado; buscai e encontrareis; batei e será aberto para vós” (Mt 7:7) adquirimos a  esperança, a fé e o bom ânimo necessários à solução desses problemas e dificuldades. Mesmo que a solução não seja a eliminação imediata deles.  Mesmo que, talvez, seja a chance de tê-los como necessários à nossa própria evolução!
Ressurge, pois, o otimismo como o princípio do entendimento para o bem viver!

Editorial de nosso Boletim Mensal de Maio. Veja-o clicando em Páginas (ao lado)


terça-feira, 31 de março de 2015

Aceitação ou Resignação, Eis a Questão

       Muitos de nós, equivocadamente, confundimos a ação de aceitar com a de resignar-se nas mais diversas situações da vida física, como se estas duas palavras fossem sinônimos. E, talvez, seja realmente muito difícil para muitos de nós fazermos esta distinção pelo fato de que, para determinados acontecimentos, não existe solução. Citaremos a morte (desencarne) como exemplo; afinal, como mudar um fato como este?
      Realmente, não existe solução imediata para a morte, bem como não temos o poder de ressuscitar as pessoas; porém, a morte não significa o fim. Aceitar que alguém se foi não é, necessariamente, resignar-se pois, se temos a convicção de que a vida continua após o desencarne, em um constante processo evolutivo, isso faz toda a diferença.
      A resignação faz ressalvas; você aceita discordando. A aceitação, não. E não se fala aqui em aceitar “derrotas” passivamente, sem contestação. Quando aceitamos, de fato, uma “derrota”, não podemos ficar procurando subterfúgios para justificá-la; o que devemos fazer é procurar compreende-la e, a partir daí, fortalecer nossos pontos fracos. Assim como, também não há “vitórias”; na verdade, o que existe são experiências e lições. São situações que nos fazem chorar, outras nos fazem rir, mas o que realmente fica é o aprendizado. Se por um lado fortalecemos nossos pontos fracos, por outro, a vigilância deve ser dobrada, pois derrotas e vitórias caminham lado a lado.
       A resignação, em muitos casos, significa a manutenção do “status quo” (estado das coisas). Neste sentido, significa manter, por exemplo, as chagas da sociedade, uma vez que a corrupção é entendida como algo “inerente” aos políticos do nosso país ou que a violência é característica dos grandes centros urbanos; ou seja, para os resignados, as coisas são do jeito que são. Não é assim, definitivamente.
    Todos nós temos o poder da transformação; em primeiro lugar, das nossas próprias vidas e, por consequência, da sociedade.
      “As pessoas esperam que se faça tudo por elas, mas não percebem que elas têm o poder. Você quer um milagre? Seja um milagre.”

terça-feira, 3 de março de 2015

Bondade


Toda bondade mais simples,
Sincera, nobre, leal,
Ajuda na construção
Do Reino Celestial           (Meimei)

Quanta gente espera construir o Reino de Deus acendendo fogueiras de entusiasmo na praça pública e esquecendo, no frio da indiferença, aqueles que o Céu lhes confiou!
Entre as paredes do lar, Deus situou a primeira escola. Se não sabemos exercer a bondade e a tolerância com aqueles que Ele juntou pelos laços consanguíneos, como ensinaremos o caminho do bem-estar para os outros?
Sem a bondade em nós, não poderemos sentir a bondade de Deus ou entender a de nossos semelhantes.
“Venha a nós o Vosso reino...” assim rogou Jesus ao Pai Celestial, sabendo que só o Plano de Deus pode conceder-nos a verdadeira felicidade. Mas o Mestre não se limitou a pedir; Ele exemplificou e se esforçou para que esse Reino encontrasse, em nós, as bases necessárias para sua edificação.
Espalhou, com suas mãos, as bênçãos da bondade para que os homens se fizessem melhores. O auxílio celeste reclama nosso esforço!
Procura, pois, revestir tuas manifestações perante aqueles que te rodeiam com os recursos da simpatia, que ajuda e compreende; e da bondade, que concede e perdoa ampliando a misericórdia no mundo e fortalecendo a fraternidade entre todas as criaturas.
Envolve em tua generosidade as almas infelizes e desajustadas em teu caminho e descobrirás imprevistas nuances de amor.
Nunca desprezes a simpatia e a bondade ante as lutas alheias, pois a simpatia e a bondade dos outros abençoar-te-ão por toda a vida!


sábado, 3 de janeiro de 2015

Repouso: Lei Divina

      Eis que iniciamos um Novo Ano com planos e expectativas das mais variadas naturezas. Mas, de um modo geral, iniciamos essa nova etapa da vida em férias, pois os meses iniciais de um ano são os preferidos para repousarmos e nos prepararmos para os embates que nos aguardam.
      Qual seria, então, o limite do trabalho? E o do descanso? Haveria alguma orientação divina a respeito?
      Ao entregar Suas Leis a Moisés, Deus instituiu, no 3º mandamento: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus”. 
     Vemos, assim, que a prescrição divina recomenda, como limite do trabalho, seis dias de atividade e um dedicado a Deus.
      Para os judeus, o sábado era tão sagrado que nada se podia fazer, nem mesmo enterrar os mortos. E foi em um sábado que Jesus curou a mão ressequida de um homem, escandalizando a todos.  Ele, então, ensinou o sentido da orientação divina: “O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado”. Ou seja, todo homem que trabalha tem direito a um dia de refazimento, que não obrigatoriamente o sábado.
     A evolução moral da humanidade e a criação de leis trabalhistas fez uma espécie de equivalência: em uma semana, um dia de repouso e em um ano, um período contínuo de repouso, de alguns dias ou um mês. Muitos, entretanto, se entregam ao trabalho intensivamente, sem observar o descanso, desgastando prematuramente suas energias vitais e, não raro, encurtando a vida.
     Outros, utilizam-se do período para prazeres excessivos e não recomendáveis que não lhe proporcionam o devido repouso.
   E a grande maioria esquece-se que esse descanso não é apenas para refazer as energias vitais mas, principalmente, para se dedicar a Deus, seja pela prece, meditação ou pelo trabalho em favor do próximo.