“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João: 8:32).
Fala-se muito em liberdade, cada um formulando o seu próprio conceito em torno dela, sem se preocupar muito com os reflexos que tal conceito possa ter na coletividade. Liberdade de consciência, liberdade de expressão, liberdade religiosa, liberdade política.
Os filhos pretendem se libertar da tutela dos pais; os alunos, das influências dos professores; os moços, da ascendência dos mais idosos; a mulher, da antiga sujeição ao homem. Os presos anseiam pela liberdade; os criminosos querem ficar livres do remorso; os enfermos, da doença; os devedores, das dívidas.
Jesus Cristo, no desempenho do seu messianato na Terra, ensinou um conceito diferente de liberdade, conceito esse que apreciável parcela da humanidade ainda está longe de assimilar: a libertação espiritual por meio do conhecimento da verdade.
Essa libertação é a mais importante para o homem, pois implica em livrar-se dos preconceitos, das superstições, do orgulho, da vaidade, do ódio, da avareza, do personalismo, do ciúme, da inveja e dos apegos às vãs tradições. Enquanto não se libertar da tutela dessas viciações, o homem continuará subjugado por esses monstros estarrecedores, responsáveis pelo resfriamento do amor na Terra.
Jesus veio trazer as diretrizes e bases para a libertação espiritual do homem, pois os sistemas que têm imperado no Planeta sempre exerceram predomínio sobre as massas, predomínio esse que, em alguns casos, atingiu as raias do inconcebível.
Com este e muitos outros exemplos, o Senhor nos ensinou como travar conhecimento com a verdade para que, um dia, quando os nossos espíritos estiverem mais aptos a entender a mensagem imorredoura do Evangelho, possamos ser libertados por ela.
Editorial de nosso Boletim Mensal de Junho/14. Acesse-o em Páginas (ao lado).