As Cinco Dimensões da S.E.R.

As Cinco Dimensões da S.E.R.

Mapa

Mapa

terça-feira, 3 de junho de 2014

A VERDADE VOS LIBERTARÁ

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João: 8:32).

      Fala-se muito em liberdade, cada um formulando o seu próprio conceito em torno dela, sem se preocupar muito com os reflexos que tal conceito possa ter na coletividade.  Liberdade de consciência, liberdade de expressão, liberdade religiosa, liberdade política.
      Os filhos pretendem se libertar da tutela dos pais; os alunos, das influências dos professores; os moços, da ascendência dos mais idosos; a mulher, da antiga sujeição ao homem. Os presos anseiam pela liberdade; os criminosos querem ficar livres do remorso; os enfermos, da doença; os devedores, das dívidas.
Jesus Cristo, no desempenho do seu messianato na Terra, ensinou um conceito diferente de liberdade, conceito esse que apreciável parcela da humanidade ainda está longe de assimilar: a libertação espiritual por meio do conhecimento da verdade.
    Essa libertação é a mais importante para o homem, pois implica em livrar-se dos preconceitos, das superstições, do orgulho, da vaidade, do ódio, da avareza, do personalismo, do ciúme, da inveja e dos apegos às vãs tradições. Enquanto não se libertar da tutela dessas viciações, o homem continuará subjugado por esses monstros estarrecedores, responsáveis pelo resfriamento do amor na Terra.
      Jesus veio trazer as diretrizes e bases para a libertação espiritual do homem, pois os sistemas que têm imperado no Planeta sempre exerceram predomínio sobre as massas, predomínio esse que, em alguns casos, atingiu as raias do inconcebível.
       Com este e muitos outros exemplos, o Senhor nos ensinou como travar conhecimento com a verdade para que, um dia, quando os nossos espíritos estiverem mais aptos a entender a mensagem imorredoura do Evangelho, possamos ser libertados por ela.

Editorial de nosso Boletim Mensal de Junho/14. Acesse-o em Páginas (ao lado).


sexta-feira, 2 de maio de 2014

O TRABALHO NO BEM


       ”Se Deus houvesse isentado o homem do trabalho do corpo, seus membros estariam atrofiados; se o houvesse isentado do trabalho da inteligência, seu espírito teria permanecido na infância, no estado de instinto animal; por isso, lhe fez do trabalho uma necessidade e lhe disse: Procura e achará, trabalha e produzirás!”(Cap XXV, item 3, do Evangelho Seg Espiritismo)
       O trabalho está alicerçado em princípios morais, principalmente no amor, e, por isto mesmo, ao lado da oração, é um dos maiores antídotos contra o mal, pois que corrige imperfeições e disciplina a vontade.
          Podemos ver que a própria evolução material do homem está ligada diretamente ao trabalho. Com os tempos e as reencarnações, as evoluções oriundas do trabalho intelectual, produzindo melhoramento da forma de produzir, pois que ao homem cabe a missão de trabalhar pela melhoria do planeta.
      Há, entretanto, uma outra forma de trabalho, este que não rende moeda, nem produz conforto maior, tampouco crescimento permanente da conjuntura econômica. Este é o trabalho no bem, o qual não produz troca ou remuneração, mas que redunda em crescimento de si mesmo, no sentido moral e espiritual. Modernamente, a esse trabalho dá-se o nome de Trabalho Voluntário.
      Jesus é exemplo destes dois tipos de trabalho. Enquanto carpinteiro, dedicado, com José laborava. Ele, ativamente, mostrando a importância do trabalho, ensinando que o trabalho em atividade honrada é o dever primeiro para a manutenção do corpo e da vida terrena. Em paralelo a  isto, teve Jesus um ministério de amor, um verdadeiro trabalho de autodoação até o sacrifício da própria vida.
        Todos fomos chamados ao trabalho no bem. Aos que deixaram passar a oportunidade, conclamamos agora: Venha compor esta fileira. Deixe as desculpas do “não tenho tempo”, “meus filhos são pequenos”, “meu marido é sistemático”, “quando aposentar vou ajudar vocês”, “minha família necessita de mim”. São apenas desculpas usuais e corriqueiras daqueles que fogem, adiam a tarefa do auxílio.
A obra é de Jesus, mas a tarefa é nossa!


quinta-feira, 3 de abril de 2014

PERANTE A ECOLOGIA

       “ A verdadeira vida é a vida espiritual”.
       “ Eu estou aqui de passagem”.
       Essas frases são elementos de reflexão que podem nos auxiliar a compreender melhor o distanciamento de nós, espíritas, dos assuntos do MEIO AMBIENTE.
       É  verdade que, para o espírita, fazem sentido as duas frases; porem é forçoso admitir que para muitos de nós essas frases legitimam o desinteresse, desatenção e desapego para com os problemas terrenos.
       “A verdadeira vida é a vida espiritual”. A vida espiritual não começa no instante do desencarne. Precisamos nos lembrar sempre de que somos Espíritos animando corpos e não corpos animando Espíritos. O horário nobre de nossa existência é aqui, já que as escolhas que fizermos definirão a qualidade de nossa vida espiritual.
     Enquanto aqui estivermos, faz parte de nosso aprendizado espiritual nos relacionarmos de forma saudável, inteligente e responsável com os assuntos da matéria, cuidando da manutenção do nosso corpo e do planeta, que nos acolhem.
       No “Eu estou aqui de passagem”, afirma-se a impermanência, a transitoriedade de todas as coisas. Dependendo da forma como se diz, podemos estar reforçando o desapego e desinteresse pelos assuntos do aqui e agora. Por que vou me preocupar com o AQUECIMENTO GLOBAL, se em breve não mais estarei aqui? Por que economizar ÁGUA e ENERGIA, se estarei desencarnado em alguns anos?
     Se deixamos um legado material e espiritual no planeta para onde possivelmente retornaremos, é evidente que, mesmo de passagem, devemos nos preocupar com os nossos rastros.
Pela Lei de Causa e Efeito, o uso irresponsável dos recursos naturais terá implicações em nosso processo evolutivo. Não é porque a vida é transitória que não precisamos prestar atenção em tudo que fazemos.              Cabe a nós identificar quais ações podemos fazer, e de que jeito, para tornar este mundo um lugar melhor e mais justo.
      Há que se cuidar melhor do mundo onde estagiamos em nossa jornada evolutiva.
      Há que se cuidar da vida ...
      Há que se cuidar do mundo...


segunda-feira, 3 de março de 2014

ESTAR NO MUNDO SEM SER DO MUNDO

 "...Eles não são do mundo, como também eu não sou..."
(João 17,16).
           Esta frase, pinçada do evangelho segundo o apóstolo João, nos relata uma das várias passagens em que o Mestre Jesus orava ao Pai, em favor daqueles que lhe seguiam as jornadas física e espiritual, naquela época anterior à sua prisão. Ela contém, subliminarmente, uma separação entre o estar e o vivenciar, entre um estado de corpo e um estado de espírito, no sentido de que as paixões e inquietações deste nosso planeta não deveriam nos dominar, se buscássemos, em primeiro lugar, estabelecer o reino de Deus em nós e, em seguida, vivenciá-lo plenamente.
          Mas será que não amar o mundo significa ao cristão não se envolver em coisa alguma dele? Claro que todos nós temos que viver no mundo e Jesus espera que tenhamos atitudes corretas, equilibradas e saudáveis nessas múltiplas vivências. E viver no mundo é utilizar, em seu mais amplo sentido, a melhor possibilidade de evolução da qual o Espírito pode dispor. Entre erros e acertos, no exercício de nosso livre arbítrio, temos a possibilidade, na carne, no corpo, de exercermos estas escolhas e pavimentarmos nossa jornada rumo à luz. Fácil?! Não, não é fácil...
         Todavia, nestes tempos de festejos carnavalescos que nos chegam, temos ótimas oportunidades de exercitarmos o desprendimento quantitativo e qualitativo daquilo que não nos convém sem que, necessariamente, nos enclausuremos. Alias, por falar em conveniência de procederes, em sua Epístola aos Coríntios (6,12), Paulo de Tarso, o “Apóstolo dos Gentios”, nos adverte: “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convém; todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas edificam”. Exorta-nos a termos liberdade e disciplina cristãs seguras, limpas, equilibradas, de pensamentos e atitudes, apesar das energias espúrias que poderão estar ao nosso redor.
           É possível nascermos ou ainda estarmos no lodo de nossos erros e enganos, de nossa  imperfeição; mas é certo que subiremos à superfície de nossas virtudes, para desabrocharmos qual flor de lótus, em plenitude espiritual! Então busquemos vencer, desde já, nossas tendências menos edificantes, apesar dos apelos constantes e contrários com que nos defrontamos. Este esforço nos faz espíritas melhores. Isso é “estar no mundo, sem ser do mundo”. Exercitemos, pois!

                                  Editorial de nosso Boletim Mensal de Março/2014.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

ESCUTATÓRIA

      Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular.
        Escutar é complicado e sutil.
       Parafraseio o Alberto Caeiro: "Não é bastante ter ouvidos para se ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma". Daí a dificuldade: a gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. (...) Certo estava Lichtenberg – citado por Murilo Mendes: "Há quem não ouça até que lhe cortem as orelhas". Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...
       Tenho um velho amigo, Jovelino, que (...) contou-me de sua experiência com os índios. As reuniões são estranhas. Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, como se estivessem orando. Não rezando. Reza é falatório pra não ouvir. Orando. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as ideias estranhas. (...) Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito. Pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que julgava essenciais. (...)
       Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. (...) No silêncio, abrem-se as portas de um mundo encantado que mora em nós. (...) Me veio agora a ideia de que, talvez, essa seja a essência da experiência religiosa – quando ficamos mudos, sem fala. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda, nos faz chorar. Pra mim Deus é isso: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também. Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto...

(Texto de Rubens Alves, publicado no Correio Popular de 09/04/1999).


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

RECOMEÇAR

             Mais um ano se inicia!
           Um novo ciclo recomeça, tal como tudo no mundo físico. Assim como a Lua em suas quatro fases; a Terra, com suas quatro estações e o Sol, nas opções de dia ou noite; nós, humanos, vivendo neste planeta, além de contemplarmos esses ciclos, também temos os nossos: infância, juventude, fase adulta, maturidade, velhice.
           É, pois, hora de renascermos. Para uma vida melhor, novos desafios, novas oportunidades de evolução, tanto na vida material quanto na espiritual. Buscarmos novos conhecimentos, novas companhias de jornada, outras chances de sermos mais amigos, mais amorosos, mais fraternos, mais... Humanos.
           Observando a natureza, verificamos que o próprio Deus, a cada dia recomeça, no mundo, os processos de criação e renovação. A começar pela alvorada, com seus incontáveis matizes, despertando toda criação em uma sinfonia de ruídos harmônicos, multicolorida e transcendente de paz.
          É certo que não mudaremos nosso começo, mas poderemos recomeçar e fazer um novo final, como já nos ensinou Chico Xavier
         E, na vida de nosso Mestre,  vemo-Lo recomendando a Nicodemus: “Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo.” O novo ano é essa oportunidade que temos de nascer de novo, avaliarmos o que já construímos, testarmos as atuais estruturas, estudarmos as opções disponíveis, escolhermos a melhor solução e planejarmos o prosseguimento.
        O momento nos pede uma prece de fortalecimento para que não nos falte a vontade, a solidariedade, a cooperação e compreensão dos irmãos de jornada, o que, aliado à nossa Fé, manterá nossa Esperança de um mundo melhor, mais harmonioso, mais fraterno e lindo de se viver.
         Vamos Recomeçar?


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O NASCIMENTO DE JESUS

O NASCIMENTO DE JESUS

Há cinco bilhões de anos lá estava Ele,
planejando, criando, comandando
o nascimento de um novo planeta.
Terra! Querida Terra!
Eu te quero linda!
Serás o berço do amor,
linda flor menina!
Segue o tempo... chuvas ácidas, gelo.
Surge a vida!
Vem então o homem, a seu tempo.
Tudo pronto!
Retorna ao orbe seu Divino Escultor,
trazendo para o mundo
sublimes lições de amor.
Da manjedoura aos dias de hoje,
Suas lições para a humanidade
irradiam, por todo canto,
as mais sublimes vibrações de paz, amor,
consolação e humildade.
Alimentam a esperança.
Oração é remédio divino,
Conduzindo o homem à paz.
A pergunta cala no intimo:
Quando nasceu Jesus em ti...?
Desperta, irmão querido!
Tua consciência te conduz.
Reforça a tua fé em Cristo,
Caminha com Jesus.
Bebe da água que ele te oferece
e sede não sentirás jamais.
Levanta! Renasce! Recomece!
Tudo é vida!


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

JESUS E A MORTE

           Jesus se depara com o enterro do filho único de uma viúva e uma grande multidão da cidade estava com ela. Ao vê-la, o Senhor se compadeceu e disse: “Não chore”!  Aproximou-se do caixão e disse: “Jovem, eu lhe digo, levante-se!” O Jovem sentou-se e começou a conversar e Jesus o entregou à sua mãe.
            “ Um grande profeta se levantou entre nós” dizia a multidão.
            “ Deus interveio em favor do seu povo!”
           Duas grandes multidões se formam: Uma segue um corpo morto; outra segue o Senhor da Vida. Até hoje, a humanidade se divide nestes dois grupos. Infelizmente, ainda hoje o maior grupo não segue o caminho da vida, mas rumo ao cemitério.
           Quando Jesus disse para a mãe não chorar, não é que ele desprezasse a sua dor. A dor dela era demais para suportar. Jesus compreende nossas dores. Ele sente nossas perdas. E ele nos conforta com o anúncio de que a hora de chorar terá fim.
          Primeiro, as palavras de Jesus penetram a terrível dor de uma viúva que acaba de perder seu único filho. Depois, elas passam pela escuridão do além e chamam de volta aquele que ela havia perdido para sempre.
       Compaixão e Poder: Os homens que têm uma, raramente possuem o outro. Jesus reúne os dois como ninguém, antes ou depois.
          Jesus "não ressuscitou os mortos por causa dos mortos. Ele ressuscitou os mortos por causa dos vivos".
Jesus disse que temos que nascer de novo e sem essa passagem, momentaneamente incompreendida, não é possível fazê-lo. 
        Jesus venceu a morte. A morte da matéria, do corpo físico, do que não importa, porque Seu reino é o Espiritual e é a este que nos convoca. Procuremos estar, não no grupo que vai ao cemitério, mas no que O segue para a VIDA ETERNA!


terça-feira, 1 de outubro de 2013

JESUS E AS CRIANÇAS


Deixai vir a mim as crianças e não as embaraceis, porque destas tais é o Reino de Deus". Jesus, em Marcos 10:14
Vede, não desprezeis algum desses pequeninos...”
Jesus ( Matheus, 18:10)

O Divino Mestre ama as crianças com especial carinho.
Ele sabe que as crianças do presente serão pais e mães no futuro. Que os pequeninos de hoje serão os administradores, ministros, juízes, professores, médicos, e demais profissionais do amanhã e, por isso, simboliza neles a esperança do mundo, onde o Reino de Deus será edificado.
Quando Jesus chama uma criança para perto de si e diz que se não nos tornarmos uma delas não entraremos no Reino, ele está dizendo que vê na criança o melhor do ser humano; que ela tem as características que não deveríamos perder, mas que perdemos com o tempo. Ele está nos advertindo para que não deixemos que elas  percam esses atributos, pois esta perda vai afastá-las do Pai.
A infância é o período fértil para a assimilação de valores. Daí, nossa responsabilidade como pais, educadores e partícipes da comunidade. Devemos usar essa facilidade de assimilação para a construção de um mundo melhor.
A maioria dos pais só procura cuidar do corpo e do intelecto, esquecendo-se de alimentar o espírito, à luz do Evangelho, para que ele que é imortal possa melhor aproveitar a presente oportunidade de evolução: errando menos, sendo melhor e mais útil a si próprio, à família, à comunidade e à pátria e, como consequência, à própria humanidade, de que ele é membro integrante, como cidadão do Universo.
O prato de refeição é importante no desenvolvimento da criatura; todavia, não podemos esquecer que “nem só de pão vive o homem”.
Lembremo-nos da nutrição dos meninos, através de nossas atitudes e exemplos, avisos e correções. Desamparar moralmente a criança, nas tarefas de hoje, será condená-la ao menosprezo de si mesma, nos serviços de que se responsabilizará amanhã.
Nós que nos preocupamos tanto pelo futuro de nossas crianças, procurando oferecer a elas bons alimentos, boas roupas, bons professores, não poderíamos deixar de lhes oferecer, também, as dádivas mais preciosas da vida: as riquezas do Evangelho e do conhecimento espiritual.



quarta-feira, 31 de julho de 2013

JESUS E O PAI

“...Deus é Pai,
Deus é Luz,
Deus nos fala que a Ele se chega
Seguindo Jesus...”
         Na letra da bela melodia de Roberto Carlos, está um bom resumo do relacionamento entre Deus e Jesus: Deus é Pai e Jesus, Seu Filho. Aquele que veio à Terra, sob a forma humana, para nos ensinar o caminho e os meios para chegarmos até Deus.
      Mas, para viver entre nós, Jesus tinha que possuir pais humanos e, assim, foram selecionadas e preparadas duas criaturas que o gerassem e guiassem seus primeiros passos: Maria e José.
      Ao seu pai terreno Jesus dedicou o melhor de seu amor filial, ajudando-o em seu trabalho e aprendendo até sua profissão de carpinteiro. Amou-o até o fim de seus dias, como bom filho que era.
       Seu pai celestial era Deus, criador de tudo e de todos. Jesus era um emissário de Deus e definiu-O de modo simples e inteligível por todos: Pai.
“Quem quer que me receba, recebe Aquele Que me enviou” (Lucas, 9:48).
“Aquele que me despreza, despreza Aquele Que me enviou” (Lucas, 10:16).
“Não tenho falado por mim mesmo; meu Pai, Que me enviou, foi Quem me prescreveu” (João 12, 49).
      Nestas e em diversas citações bíblicas Jesus demonstra, com muita ênfase, sua condição de emissário de Deus e a paternidade do Criador.
     Assim como um pai estará sempre atento a cada passo de seus filhos, providenciando-lhes alimento, abrigo, saúde, educação, orientação e tudo mais que for necessário para que possam ser felizes e independentes, Deus também o faz com todos nós. Sabe compreender-nos, perdoar-nos nos pequenos desvios, corrigir-nos quando necessário e sempre recebe com alegria aqueles que o abandonam e depois retornam.
     E Jesus nos ensinou como honrá-lo: amando-O sobre todas as coisas! E a melhor forma de conversar com Ele é dizer-Lhe:
                          Pai Nosso, que estais no céu, santificado seja o Teu nome!...




segunda-feira, 1 de julho de 2013

JESUS E A FAMÍLIA

         ...“Jesus falava ainda à  multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos, que esperavam do lado de fora a ocasião de Lhe falar. Disse-Lhe alguém: Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-Te. Jesus respondeu-lhe: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” (Mateus, 12:46 a 48).
              Estas palavras de Jesus parecem contrastar com a Sua bondade e benevolência; entretanto, o que Ele quis dizer era que sua família eram seus discípulos e toda a Humanidade. Ele aproveitara aquela ocasião para estabelecer a diferença entre a parentela corporal e a parentela espiritual e afirmar  que o amor é universal.
            Hoje, ao entender a grandeza de Jesus e do Seu Evangelho de Amor, auxiliada pela nossa Doutrina, a criatura traz o Amigo Celeste para o santuário familiar, onde Jesus, então, passa a controlar as paixões, a corrigir as maneiras e a inspirar as palavras, habilitando o aprendiz a traduzir-Lhe os ensinamentos eternos através de ações vivas, com as quais espera o Senhor estender o divino reinado da paz e do amor sobre a Terra...
         Sabe-se que a família terrena constitui uma síntese da sociedade, uma célula viva. Ela representa o laboratório sagrado onde o espírito pode encontrar e praticar tudo aquilo de que necessita, na Terra, para cumprir o seu programa evolutivo. Ali, o Criador dá ao ser humano a oportunidade de aprender a: compartilhar experiências; desenvolver habilidades, conhecimentos e virtudes; trabalhar em equipe e batalhar por objetivos comuns; dirigir os primeiros passos de outros seres – missão sagrada; ouvir e dialogar; elogiar e agradecer; valorizar a verdade e a amizade; vencer obstáculos, mazelas e limitações; aceitar ingratidões; ser indulgente; ser humilde; aceitar as diferenças; conviver com antigos inimigos; alegrar-se e chorar; ser cidadão; e, essencialmente, a praticar a Lei de Amor, Justiça e Caridade.
          Quando o Evangelho penetra no Lar, o coração abre mais facilmente a porta ao Mestre Divino e Este passa a ser um membro da família, um inspirador de nossas ações e da nossa vida. O berço doméstico é a primeira escola e o primeiro templo da alma.
           A voz incisiva e doce do Nazareno grava no íntimo da alma a lição renovadora, transformando todos os membros de uma família em ativos semeadores do Seu infinito Amor. É a felicidade maior a que a criatura pode aspirar.
            Transforme a sua família, adotando o Evangelho do Mestre Jesus.


sexta-feira, 31 de maio de 2013

JESUS E O AMOR

Assim como eu vos amei, que vos ameis uns aos outros” (João 13:34)

       Jesus, nosso Guia e Mestre, viveu entre nós para nos ensinar a arte do Amor. Não o fez com pregações filosóficas e discursos estéreis, mas por meio de seus exemplos.
         Elucidou para nós que, sem amor, nada seríamos, nada poderíamos e nada faríamos em prol de nosso crescimento e do nosso próximo.
    Ele deixou em nós essa semente do amor para que fizéssemos brotar, florescer e frutificar, transformando-se na árvore da vida. Não o amor no sentido vulgar do termo, como sinônimo de apego e afeição, mas o amor verdadeiro e sublime que amaina as tempestades, transforma os espinhos, antepõe-se às adversidades e permanece sereno, confiante, seguro e indestrutível dentro de nós.
        Sabendo que este sentimento é de natureza divina, Jesus nos ensinou os valores da nobreza de caráter, da confiança, da fé, da renúncia, da benevolência, da paciência, da compreensão, da tolerância, da indulgência, da caridade e do perdão, para que pudéssemos exercitar essas virtudes na senda do progresso, a cada passo, sem desperdiçar as oportunidades que nos são oferecidas.
        Esse amor é como um sol ardente dentro de nós, fundindo em si todas as aspirações do bem.
       Em sua pregação do “amai-vos uns aos outros como vos amei”, quis o Mestre que todos se unissem em um só amor, não apenas pelos laço carnais mas, também, pelos liames da alma, para que a afeição mútua se transmitisse de geração em geração, de uma para outra encarnação.
       E como poderemos amar como Jesus nos amou?
    Renovando nosso espírito no Criador, compreendendo nossos semelhantes, auxiliando em silêncio, perdoando nossos desafetos, temperando a bondade com a energia e a fraternidade com a justiça. Quem ama compreende e quem compreende contribui para um mundo melhor.
      A mensagem do Cristo está entre nós há mais de dois milênios. Cabe-nos atentar para ela se desejamos nossa própria evolução para nos tornarmos espíritos celestes, colaboradores de Jesus.


sábado, 4 de maio de 2013

JESUS E A MULHER


...Era uma época em que a mulher era considerada um objeto pertencente, primeiramente, ao pai, depois ao marido; em que sua palavra não tinha valor algum perante os juízes, em que não se sentava à mesa durante as refeições, em que lhe era cobrada extrema fidelidade ao marido, mesmo sofrendo com a sua infidelidade, pois aos homens tudo era permitido...
Numa sociedade como aquela, Jesus revoluciona o tratamento oferecido pelos homens às mulheres curando-os, indistintamente, e integrando socialmente aqueles que haviam sido excluídos.
...Com a mulher samaritana, pertencente a um povo adversário, demonstra a vitória do Evangelho sobre os preconceitos socioculturais...
...com a adúltera, levada a julgamento pelas leis e tradições mosaicas, quebra convenções e promove um apelo às consciências daqueles que acreditavam no seu direito de fazer justiça...
...com a viúva de Naim, que também acreditava ter perdido seu filho para a morte, o que a levaria para a mais completa solidão, devolve-lhe a vida, fazendo renascer a paz e a esperança...
...com a hemorroíssa, rejeitada e excluída durante tanto tempo prova, mais uma vez, que sabe de todas as coisas e exalta a fé que cura...
...com a mulher Cananéia, que pedia pela filha “atormentada”, comprova o valor da humildade, pela forma com que ela insistia, se colocando aos seus pés...
...com Marta e Maria, suas amigas e discípulas, cada uma a seu modo, a quem soube amar e respeitar...
...com a prostituta de Magdala, a quem acolheu com amor e bondade, aquela que se fez portadora da grande notícia: “Vai e dize aos meus irmãos que subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.”
Enfim, o preconceito para com as mulheres foi esmagado pelo brado do Amor Divino, pelo Verbo poderoso de Deus. Libertador da mulher, Jesus não fez seleção de sexo em seus trabalhos missionários. Reabilitou o segmento feminino para o cumprimento de seus deveres cristãos. Acercou-se das mulheres que, mesmo sem que ele falasse, pressentiam, naquela eminente figura, o Messias prometido. A intuição lhes dizia, no fundo da alma, que elas estavam diante do Filho de Deus.

domingo, 31 de março de 2013

JESUS E A DOR


              Mecanismos conscientes, como inconscientes, propelem o indivíduo a fugir do sofrimento que se lhe afigura como processo de perturbação ou desequilíbrio.”
              “A morte, a enfermidade, os desastres econômicos, os dramas morais, os insucessos afetuosos, a solidão e tantas outras ocorrências perturbadoras, porque inevitáveis, produzindo sofrimento, devem ser recebidas com disposição ativa de experienciá-las.”
              “O exercício do amor, dilatando o sentimento que se harmoniza com a alma da vida em tudo pulsando, favorece a cessação do sofrimento, caso existente. É o antídoto mais poderoso para quaisquer fenômenos degenerativos, em forma de dor ou ingratidão, agressividade ou desequilíbrio, crime ou infâmia. Ele possui os ingredientes que diluem o mal e favorecem o surgimento do bem oculto.”

Esses são pequenos trechos dos preciosos ensinamentos transmitidos pelo Espírito Joanna de Ângelis sobre o sofrimento do ser humano.
Ela vem nos RELEMBRAR que o medicamento eficaz para todos os males é o amor.
JESUS o terapeuta da alma já nos deixou, sobre isto, ensinamentos seguros. Somente nos dias atuais vamos nos conscientizando das Suas verdades:
Amar a si, amar o próximo, amar a Deus!
Reconciliar, perdoar...
Sois Deuses. Tudo o que faço, podeis fazer.
Sou o Caminho, a Verdade, a Vida.
Aliado a tantos ensinos, exemplificou o amor incondicional e a serenidade, mantendo-se acima dos sofrimentos físicos e morais que lhe foram impostos. Exemplificou a compreensão com os caídos, o acolhimento com os fracos, o perdão com os agressores.
E, aos despertos para o bem, ainda apresentou um convite amoroso:
Que fazeis de especial junto aos seus e no meio em que viveis?
Renovando este convite, dizemos-lhes:
Se já despertamos para o amor e para o bem, deixemos no mundo as marcas desse amor!


sábado, 2 de março de 2013

JESUS E O CONHECIMENTO


“Ao anoitecer
Em Cafarnaum
A casa de Pedro tão simples
Casinha comum...
...Na beira do lago de Genezaré
Lançando na alma pra sempre
Sementes de fé...”

            A escola de Jesus... tão diferente do que conhecemos como escola! Não tinha muros, portões, cadeados, salas, mesas, computador, datashow... Erguia-se na beira do rio, em uma casa simples, num caminho qualquer...
           Por onde passava não perdia a oportunidade de contar histórias, de semear conhecimento que levaria o homem a se repensar, a aprender a conviver com suas emoções, com a dor do próximo, a se transformar interiormente, pautado no amor e no perdão.
          Sua técnica? Seus gestos, suas palavras, seus pensamentos, seus exemplos.
          Conhecedor das angústias e necessidades de cada um, aproveitava cada circunstância, cada erro, cada dificuldade para disseminar o conhecimento das leis divinas, para mostrar-lhes o conhecimento que os libertaria.
          Suas histórias não mostravam respostas prontas, mas transmitiam ensinamentos sobre a vida, sobre a relação com o próximo, sobre a relação com Deus, atraindo as pessoas e estimulando-as a pensar, a refletir.
          Ele não ensinou matemática, física, química. Ele ensinou a arte de bem viver; o autoconhecimento que levaria a humanidade a libertar-se dos grilhões da culpa, do desamor, da angústia, das inseguranças, descobrindo um Deus de amor, de misericórdia.
          Segundo Augusto Cury, “um bom mestre é valorizado e lembrado durante o tempo de escola, enquanto que um excelente mestre jamais é esquecido, marcando para sempre a história de seus alunos.”
          Que em nossos estudos, em nossa convivência, em nossas decisões e ações, possamos evidenciar para o mundo as marcas do Cristo em nós!